Natan Rufino | Áudio

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Pecadinho, Pecadão, Condenação e Amor | Natan Rufino

February 27, 2019

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No meio evangélico é comum se dizer que não existe “pecadinho e pecadão, pois tudo é pecado diante de Deus”, mas esta não é uma completa verdade à luz das Escrituras. João diz que mesmo que toda injustiça seja pecado, ainda assim existem pecados que não são para a morte daquele que o pratica (1 João 5.17 ). Isto por si só já revela uma distinção entre um pecado e outro.

Além disso, João acrescenta que se um irmão cometer um pecado que não é para a morte, outro poderá orar por ele e Deus lhe concederá vida; por outro lado, se o pecado do irmão for para a morte, João aconselha a não orar por ele (1 João 5.16 ).

Paulo disse que “qualquer outro” pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo, mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo (1 Coríntios 6.18 ). Isso também faz uma distinção entre alguns pecados, não faz?

Em certa ocasião Jesus disse a Pilatos que quem o havia entregado a ele tinha cometido um pecado maior que o seu (João 19.11). Em passagens do Antigo Testamento encontramos expressões que fazem alusão à ideia de “pecado grande” (Êxodo 32.30, 1 Samuel 2.17).

Jesus disse que todo pecado será perdoado aos homens, mas o pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoado, nem neste mundo, nem no porvir (Mateus 12.31,32 ).

Em relação aos diversos pecados com os quais teremos que lidar, a Bíblia ensina que por uns podemos orar, mas por outros não. Ensina que alguns pecados não são para morte, mas outros são. Ensina que alguns pecados serão perdoados, mas nem todos serão. Ora, tudo isto torna evidente que há certa classificação em relação à gravidade dos pecados que podem ser cometidos.

Algumas pessoas não entendem que a Bíblia diz que o Espírito Santo convence O MUNDO do pecado e não o cristão. Com isto não quero dizer que os cristãos não pequem de forma alguma, ou que não exista um “dispositivo” divino que o advirta de seu pecado; mas, a convicção de pecado na vida do cristão acontece de forma um pouco diferente.

Alguns ensinam que os cristãos devem rejeitar toda e qualquer condenação, pois, em sua mente confusa, alegam que toda e qualquer condenação seja destrutiva e a real causadora de todas as fraquezas na vida do crente. Os que pensam assim demonstram desconhecimento das Escrituras e falta de bom senso a respeito das coisas da vida. A condenação que um crente sente em seu coração quando comete um pecado é um recurso divino para que ele se arrependa e mude de vida enquanto é tempo.
1 JOÃO 3.21 (NVI)
Amados, se o nosso coração NÃO NOS CONDENAR, temos confiança diante de Deus.
Um cristão só tem permissão pelas Escrituras de ter confiança diante de Deus quando seu próprio coração recriado não o condena!

Quando um cristão peca e se sente bem, isso é mal; mas quando o cristão peca e se sente mal, isso é bom! Isto pode ser comparado com alguém que tem hanseníase no braço, e ao encostá-lo em uma panela quente “não sente dor alguma”. Alguns poderiam pensar que sentir a dor é uma coisa ruim, mas no caso do nosso exemplo, a dor momentânea pode livrar a pessoa de um prejuízo permanente. Alguém saudável ao sentir o calor da panela já removeria o braço rapidamente, evitando assim uma queimadura grave. Da mesma forma, o cristão é abençoado com a condenação que vem de um coração recriado.

As Escrituras Sagradas dizem claramente que os cristãos devem fazer aquilo que é correto, inclusive com respeito às suas obrigações civis, NÃO APENAS POR CAUSA DO TEMOR DA PUNIÇÃO, mas também por causa do dever que nos impõe a nossa própria consciência (Rm 13.5).